Segurança de boate é condenado a 14 anos de prisão pela morte de estudante que levou golpe de barra de ferro na cabeça
11/06/2025
(Foto: Reprodução) Júri entendeu que o crime foi praticado por motivo fútil. Marcos Antônio Santos Xavier, de 22 anos, foi morto em maio de 2024. Segurança de uma boate José Henrique Ribeiro da Cunha foi preso suspeito de matar Marcos Antônio Santos Xavier em Aparecida de Goiânia, Goiás
Divulgação/PC-GO
O segurança de boate José Henrique Ribeiro da Cunha, de 37 anos, foi condenado a 14 anos de reclusão por homicídio nesta quarta-feira (11), durante júri popular, em Goiânia. Ele é acusado de matar o estudante Marcos Antônio Santos Xavier, de 22 anos, com um golpe de barra de ferro na cabeça.
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Os advogados de José pediram a absolvição dele por legítima defesa, algo que foi rejeitado pelos jurados. O g1 entrou em contato com a defesa de José na tarde desta quarta-feira (11), mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
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O crime aconteceu no dia 11 de maio de 2024, no Setor Garavelo, em Aparecida de Goiânia. De acordo com a sentença, assinada pelo juiz Jesseir Coelho de Alcantara, o júri entendeu que o crime foi praticado por motivo fútil, tendo ocorrido após a vítima não obedecer a ordem de José para que deixasse o local em que estava.
Na época do crime, a defesa de José afirmou, em nota, que ele não quis matar Marcos Antônio e argumentou que, se ele quisesse, a vítima não teria sido levada ao hospital, sem chance de socorro.
Segundo a condenação, José, que estava preso de forma preventiva desde agosto de 2024, terá que cumprir a pena, inicialmente em regime fechado, na Penitenciária Odenir Guimarães (POG), em Aparecida de Goiânia.
Crime
Segurança de boate é preso suspeito de matar cliente com golpe de barra de ferro
De acordo com a sentença, Marcos Antônio foi atingido por uma barra de ferro na cabeça, na madrugada do dia 11 de maio de 2024, em Aparecida de Goiânia, pelo então segurança, José Henrique. Após a agressão, a vítima ficou 28 dias internada em coma, mas não resistiu, segundo a Polícia Civil.
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Ainda de acordo com a polícia, Marcos teria tentado entrar na boate sem o documento de identidade, mas foi barrado pelo segurança. Depois, a vítima ficou na frente do estabelecimento, segundo a polícia, em uma via pública, quando José pediu que ele saísse, mas Marcos se recusou e foi golpeado na cabeça.
"Foi necessária uma investigação para identificarmos quem era o segurança que tinha matado a vítima. Os vídeos já tinham se perdido, pois foram sobrepostos por outras imagens. Foram ouvidas diversas testemunhas oculares do crime”, destacou o delegado do caso na época, Carlos Alfama.
Na época da prisão, o proprietário da boate informou ao g1 que apenas soube da agressão e morte após ser intimado pela polícia. Também disse que o segurança trabalhava como freelancer no estabelecimento e que já não atuava mais no local depois do crime.
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